#206. Sete ensinamentos de Números 11

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#206. Sete ensinamentos de Números 11

Números 11:4 traz uma declaração que, de certa forma, alude ao texto anterior aqui do EI. Os israelistas pareciam nunca estar satisfeitos com o que tinham: Pediram comida, Deus mandou o maná; não satisfeitos com o maná, quiseram carne. Esse é apenas um dos problemas relatados nesse capítulo. Vamos conversar, especificamente, sobre o trecho a seguir:


“Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais. Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial. Então correu um moço e anunciou a Moisés e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. E Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho. Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre ele!”
{Números 11:25-29}
 
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Observe: Moisés, conversando com o Senhor, alega que sozinho não consegue dar conta das demandas do povo de Israel. Ele desabafa de tal forma que você nota o tom emocional de sua fala com Deus (leia Números 11:11-15). Em resposta a Moisés, o Senhor lhe pede que ajunte setenta anciãos a fim de ajudá-lo. Mais à frente, acontece o que lemos na passagem citada acima: Deus tira o espírito que estava sobre Moisés e põe sobre os setenta anciãos que, logo, começam a profetizam e depois cessam.

Enquanto isso, dois homens (Eldade e Medade) não estavam misturados com os outros e o mesmo espírito repousou sobre eles; por conseguinte, eles passaram também a profetizar – o que chamou a atenção de um moço que foi correndo anunciar a Moisés o que vira -. Josué, ao ouvir o relato do moço, sugeriu a Moisés que proibisse aqueles dois homens de profetizarem. Moisés responde:

“ - Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre ele!”

Com esse relato, podemos aprender várias lições:

1. Não há porquê querer fazer tudo sozinho. Façamos como Moisés e reconheçamos que precisamos de ajuda.

2. Deus põe o Seu Santo Espírito em quem Ele quiser! Não somos nós quem determinamos quem deve ou não servi-Lo. Lembremo-nos: É Ele quem manda e desmanda.

3. Uma multidão pode ser intensa sem ser constante. Em momentos secretos e separados de tudo e de todos, Deus pode, sim, se revelar a nós.

4. Não há porquê termos inveja de quem, segundo nossa ótica humana, é mais usado pelo Senhor ou mais cheio do Seu Espírito do que eu. Não devemos, nunca, nos comparar com o próximo. O que Deus deu a ele é dele; o que Ele tem para nós, é nosso (leia Mateus 20:1-16).

5. Moisés não buscou sua própria glória. Ele não visava ser o centro das atenções; ele tinha ciência do chamado que Deus lhe dera e da grande responsabilidade que recebera. Sua mansidão nesse contexto é notória: Josué que estava enciumado; ele não. E ele ainda desejava que o mesmo espírito que estava sobre ele, estivesse sobre todo o povo!

6. A atitude de Josué foi semelhante à dos apóstolos de Jesus no relato de Marcos 9:38-40. Engraçado é que Josué estava o tempo todo com Moisés, como seu auxiliar, mas, numa conjectura de minha parte, seria isso um indício de partidarismo? De visar mais o interesse de um grupo (pense, por exemplo que não pode haver grupos ou “panelinhas” na igreja) do que o do propósito geral? Se Ele auxiliava Moisés, por que não somar forças para conquistar os objetivos comuns dados por Deus ao invés de ter pessoas do mesmo grupo como concorrentes?

7. Mais do que olhar para o que os outros estão fazendo, pensemos no que falamos sobre eles. Se você pode fazer algo onde você está, faça! Josué foi um cara exemplo em muita coisa boa, mas (como todo ser humano), nessa situação, ele nos mostrou uma atitude a qual devemos evitar: a crítica destrutiva. É fato: enquanto uns falam, outros fazem.

Que o Senhor nos ajude a viver para Sua glória. E que Ele te abençoe e te guarde em nome de Jesus!
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